A Câmara da Maia vai avançar com a requalificação das escolas EB 2,3 da Maia, Gueifães e Moreira, que acolhem 2.600 alunos, revelou o presidente da autarquia, António Silva Tiago.
A reestruturação destes estabelecimentos de ensino foi alvo de uma candidatura a verbas comunitárias no âmbito do Norte 2020, tendo visto ser aprovado um financiamento que garante 85% das responsabilidades, num total de sete milhões de euros. Os restantes 15% são suportados, em partes iguais, pela Câmara Municipal e pelo Governo.
“Trata-se do montante mais elevado atribuído a um município na Área Metropolitana do Porto, sendo igualmente a Maia a primeira câmara a começar este tipo de obras no quadro do Norte 2020”, referiu o presidente da câmara da Maia, António Silva Tiago, à Agência Lusa.
A obra vai custar perto de 2,5 milhões de euros e deverá ficar concluída num prazo de 14 meses, tendo o lançamento do concurso público para a empreitada sido aprovado no dia 4 de dezembro. De acordo com o autarca, no caso da EB 2,3 da Maia, o procedimento concursal está “em fase mais adiantada” e o mesmo será feito “em breve” para a EB 2,3 de Moreira, que já se encontra com o projeto “em fase de conclusão”.
Estas empreitadas enquadram-se no programa de requalificação das escolas EB 2,3 mais antigas do concelho da Maia, que são propriedade do Ministério da Educação e entraram em funcionamento na década de 80, as quais, admitiu António Silva Tiago, “acusam já a passagem do tempo”. Estes equipamentos não terão sido alvo de intervenções de reabilitação ao longo dos anos, estando por isso “desajustadas às atuais exigências de funcionalidade, conforto e cumprimento de todas as exigências legais aplicáveis”.
António Silva Tiago descreveu que “este programa encerrará o ciclo de modernização do parque escolar público do nosso concelho que começou pelas escolas de Jardim de Infância e 1.º Ciclo do Ensino Básico, com a construção de modernos Centros Escolares e vai terminar requalificando e reabilitando destas três escolas que acolhem 2.600 alunos”.
A requalificação incluirá pavilhões de aulas, redes de infraestruturas, polivalente e arranjos exteriores, bem como o conforto térmico dos alunos e professores, com enfoque para a eficiência energética dos edifícios e melhoria das acessibilidades, consubstanciado o objetivo da autarquia em “tornar estas escolas verdadeiramente inclusivas”.