A Câmara Municipal da Maia aprovou, por unanimidade, na reunião pública de julho, a proposta de Oferta Pública para aquisição de 10 imóveis, num investimento de cerca de um milhão e 600 mil euros.
A proposta em questão surge no seguimento do acordo de colaboração celebrado entre a Câmara Municipal da Maia e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), que vai melhorar as condições de vida a 757 famílias que vivem em ambientes indignos de habitação. Nesse processo, acrescem mais 136 a salvaguardar uma solução, através de processos de financiamento a beneficiários direto, bem como de ações a promover diretamente pela empresa Espaço Municipal, no seu próprio património.
A oferta pública agora aprovada pelo executivo corresponde, no âmbito do Primeiro Direito à solução habitacional “Aquisição de frações ou prédios para destinar a habitação”, compreende a aquisição de 60 fogos, através de várias fases de processo, num investimento que irá rondar os 7 milhões de euros.
Plano Estratégico
Com esta oferta pública, o objetivo da autarquia é criar condições para que, nos próximos cinco anos, existam 890 fogos destinados à habitação social, através da “compra, reabilitação e construção” de habitações. O primeiro passo passa pela a celebração de um contrato de mandato com a Espaço Municipal, cuja proposta foi aprovada por unanimidade na mesma reunião pública.
“A Espaço Municipal fica, assim, mandatada para desenvolver todas as iniciativas com vista a construção de 757 fogos habitacionais ao longo dos próximos cinco anos. Desde elaboração de propostas, lançamento de concursos públicos a adjudicação de obras, mas sempre com a concordância do executivo que é quem tem a palavra final”, afirmou o presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago.
Primeiramente, e com o objetivo de agilizar a execução do acordo de colaboração, a autarquia vai então abrir concurso para aquisição das primeiras 10 habitações previstas, num investimento que ronda um milhão e 600 mil euros.
“Isto vai ser feito de forma faseada nos próximos anos. Para já vamos lançar a compra de dez habitações, com tipologias e preços máximos previstos na lei. Tanto podem ser casas novas como para reabilitar. Este faseamento também é para que o mercado se ajuste a este tipo de procura que obedece a regras específicas”, concluiu António Silva Tiago.
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