Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Moreira e Vila Nova da Telha será apresentada amanhã de manhã, na Escola Primária de Pedras Rubras. O município espera que, aos 25 milhões de euros que tem previstos para a zona se somem 35 milhões de euros de investimento privado, num plano a dez anos.
Em causa está uma das seis ARU criadas na Maia, sendo objetivo do município desenvolver nestas zonas novas centralidades.
O projeto a ser apresentado para Moreira e Vila Nova da Telha inclui a criação do parque do Lidador, bem como a beneficiação do polidesportivo da escola e jardim de infância ali localizados, vários arranjos de arruamentos e estradas, a criação do parque urbano de Pedras Rubras e a implementação de vários programas como um de apoio social e educativo.
“Para esse plano a dez anos vamos investir 25 milhões de euros, que se traduzirão numa melhoria para a vida quotidiana dos maiatos e sempre sem descurar a componente da sustentabilidade que pretendemos, cada vez mais, que faça parte do dia a dia de todos nós”, referiu à agência Lusa o presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago.
No documento que será apresentado amanhã, é possível perceber quais os setores que beneficiarão de mais verba, encontrando-se a reabilitação de edifícios a liderar a tabela, seguindo-se a intervenção na rede viária, que no total poderá custar 11 milhões, enquanto para a intervenção em espaço público estão reservados 7 milhões e para os espaços verdes cerca de 5 milhões.
“Estou fortemente empenhado na revitalização e reforço do papel cívico de diversas centralidades do concelho da Maia. O papel das microcentralidades é importante para o incremento da qualidade de vida das populações e para corrigir aqui e ali algumas assimetrias que ainda existem no território”, apontou Silva Tiago.
As ARU são áreas onde a reabilitação urbana tem associada benefícios fiscais, nomeadamente isenções no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) por um período de três anos com possibilidade de renovação por mais cinco anos, isenções no Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), de acordo com determinados parâmetros, bem como a redução a metade das taxas devidas pela avaliação do estado de conservação, entre outros.
Estes benefícios destinam-se a moradores ou futuros moradores e investidores, sejam construtores ou outros agentes imobiliários.