As eleições legislativas portuguesas de 2019 irão decorrer no dia 6 de outubro. Alfredo Maia, João Torres e Márcia Passos, têm possibilidade de serem eleitos deputados.
Quatro anos depois de uma inédita solução governativa, os portugueses são chamados às urnas para decidir o futuro governo do país. É a 6 de outubro que se sabe quem vai conduzir Portugal até 2022.
Em 2015, a coligação PSD/CDS, Portugal à Frente, ganhou as eleições mas foi o PS que acabou por governar, com o apoio e cumplicidade da restante esquerda parlamentar.
Pedro Passos Coelho, o líder do partido mais votado, vítima de um acordo histórico à esquerda que desafiou as regras informais da democracia portuguesa, acabou por ver o seu governo cair poucos dias depois de tomar posse.
Resultado: pela primeira vez, um governo “sem maioria” chegou ao fim do mandato.
Nos últimos quatro anos a economia cresceu, a dívida baixou e concluiu-se o pagamento escrupuloso da dívida contraída ao FMI na sequência da quase falência de 2011.
Os últimos meses ficaram pontuados por greves em todos os sectores do país, da saúde à educação, passando pela justiça e transportes.
Enquanto as últimas legislativas ficam ainda marcadas pela estreia de um novo partido na Assembleia da República, algo que não acontecia desde 1999 com a eleição de dois deputados pelo Bloco de Esquerda, estas ficarão marcadas pelo advento dos novos partidos da direita, tanto conservadora como liberal.
Há várias interrogações sobre o próximo ato eleitoral e o Notícias Maia, rompendo com a dicotomia Costa/Rio, centra a discussão no esclarecimento de algumas das mais importantes para os maiatos: Quem são os nossos candidatos em lugar elegível e o que pretendem fazer pelo país e, principalmente, pela Maia?