Cláudia Azevedo explicou que é a favor de quotas para diversidade de género nas empresas mas reconheceu que nem sempre foi.
Foi durante um webinar organizado pela escola de gestão Insead, que debateu precisamente o desequilíbrio que ainda existe entre homens e mulheres nas empresas, que a CEO da Sonae, Cláudia Azevedo, explicou ser a favor de quotas para diversidade de género nas empresas.
“Sou a favor de quotas e não era, mas em 25 anos não vi progressão nenhuma” – A presidente executiva da Sonae reconheceu que nem sempre foi apologista deste sistema porque “achava que isso não era natural”. “Como vejo que a coisa está muito lenta acho que as quotas são úteis”, rematou, reconhecendo que a Sonae tem também que impulsionar esta mudança.
Atualmente, a empresa obriga a incluir currículos de mulheres nos recrutamentos mas, ainda assim, a decisão final é sempre feita “por mérito”.
A CEO da empresa maiata adiantou ainda que “é importante avaliar homens e mulheres pelos mesmos critérios”, referindo que isso nem sempre acontece.
Questionada sobre o possível impacto benéfico do teletrabalho na promoção das mulheres, Cláudia Azevedo explicou que este regime tanto “ajuda mulheres como homens”. “Eu não vejo essa pergunta do balanço entre a vida pessoa e profissional a ser feita aos homens”, lamentou.
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