Empresa maiata foi fundada em Águas Santas em 1919, produzindo, entre outras, as marcas Milaneza e Nacional.
O grupo Cerealis, que detém as marcas Nacional e Milaneza, foi comprado por Carlos Moreira da Silva e pela família Silva Domingues, que repartem em partes iguais o controlo da BA Glass, avança esta quinta-feira (19 de agosto) o jornal Público.
O valor da transação não foi revelado, refere o jornal, tendo Carlos Moreira da Silva dito ao Público que a compra teve por base “o valor da empresa, com um balanço forte, e a possibilidade de crescimento do negócio no mercado internacional, onde já estava presente, mas onde é possível crescer ainda mais”.
A liderar a Cerealis irá manter-se o atual CEO, Rui Amorim de Sousa, indica ainda o jornal.
Em comunicado, a Cerealis indica que a aquisição é realizada através das sociedades Teak e Tangor, “empresas de investimento dos novos acionistas, mantendo-se 100% nacional”. A operação, refere ainda, está ainda pendente de autorização pela Autoridade da Concorrência.
“Estamos satisfeitos com o acordo a que chegámos com os acionistas e convencidos que a Cerealis, mantendo os critérios de excelência e de inovação reconhecidos pelos consumidores portugueses, poderá iniciar uma nova fase de crescimento, diversificação e internacionalização, apostando para isso no desenvolvimento dos seus colaboradores”, considera Carlos Moreira da Silva, citado no comunicado.
A BA Glass terminou 2019 com uma faturação de 923 milhões de euros. Por seu lado, a empresa maiata fundada em Águas Santas em 1919, encerrou o ano de 2019 com uma faturação de 210 milhões de euros, com 700 colaboradores distribuídos por unidades na Maia, Trofa, Porto, Coimbra e Lisboa.