Estes jovens vão receber formação no CICCOPN na área da construção civil e obras públicas, no âmbito de um protocolo entre São Tomé e Príncipe e a instituição de ensino maiata.
O CICCOPN está pronto para receber os alunos do Protocolo de Cooperação entre o CICCOPN e a Embaixada de S. Tomé e Príncipe já em setembro ou outubro.
A confirmação é da presidente do conselho de administração do CICCOPN, Carla Alexandra do Vale, aquando de uma visita do Ministro da Juventude e Desporto de São Tomé e Príncipe, Vinício Pina, e do Ministro do Trabalho, Solidariedade, Família e Formação Profissional de São Tomé e Príncipe, Adlander Matos.
A visita decorreu no dia 26 de julho e serviu, principalmente, para que os representantes de São Tomé e Príncipe conhecessem um pouco do CICCOPN e daquelas que são as condições para receber os seus alunos.
Em declarações ao NOTÍCIAS MAIA, Carla Alexandra do Vale explicou que esta visita aconteceu para que os ministros “percebam qual a atividade do CICCOPN e as condições físicas, técnicas e pedagógicas para receber os jovens”.
Recorde-se que a assinatura do protocolo decorreu no dia 5 de janeiro de 2021 e que, à data, não foi adiantado o número de jovens que iriam integrar este intercâmbio. Agora, Carla Alexandra do Vale explica que “vamos recebendo à medida da capacidade que temos de alojamento”. Questionada sobre quando começarão a receber os jovens, a presidente avança que “estamos à espera de receber os jovens em setembro ou em outubro já”.
“Há interesse dos jovens de São Tomé em virem estudar para aqui, recebemos esse feedback”, garante a responsável.
CICCOPN disponível para trabalhar com os PALOP
Ainda em declarações ao NOTÍCIAS MAIA, Carla Alexandra do Vale acrescentou que o CICCOPN fez visitas quase todas as Embaixadas dos PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e que quase todas “demonstraram muito interesse em formar os jovens cá em Portugal neste setor”.
A presidente lembrou que este “é um setor crucial para a atividade dos países” e que há “disponibilidade de estabelecer mais protocolos de cooperação com os PALOP”.
Sobre os pedidos de mão-de-obra, a responsável revelou que são “muitos” e que “o setor carece muito de mão-de-obra”.