Dez ciclistas da W52- FC Porto foram, esta quarta-feira, dia 27 de abril, constituídos arguidos no processo “Prova Limpa”, na qual estão a ser investigados pelo consumo de substâncias ilícitas, segundo disse à agência Lusa fonte judicial.
No decorrer de uma investigação acerca do uso de substâncias ilícitas onde estavam envolvidos 120 elementos da Diretoria do Norte, cerca de dez ciclistas da equipa “azul e branca” foram constituídos arguidos.
Segundo a mesma fonte, os atletas estavam hospedados num Hotel no distrito da Guarda na altura das buscas, uma vez que se encontravam prontos para participar no Grande Prémio O Jogo. Nesse mesmo dia, foram submetidos a um controlo antidoping, mas os resultados ainda não foram divulgados.
Já no passado domingo, dia 24 de abril, Nuno Ribeiro, diretor desportivo da W52- FC Porto e José Rodrigues, diretor desportivo da equipa sub-23 Fortunna-Maia e adjunto do dirigente “azul e branco” foram detidos no seio desta operação. A megaoperação da Polícia Judiciária visava detetar métodos proibidos e o uso substâncias ilícitas em provas do ciclismo profissional.
Após as diligências, a PJ informou, em comunicado, que “foram efetuadas duas detenções e realizadas várias dezenas de buscas domiciliárias e não domiciliárias em diversas regiões do território nacional, visando dirigentes, atletas e instalações de uma das equipas em competição”, tendo sido “apreendidas diversas substâncias e instrumentos clínicos, usados no treino dos atletas e com impacto no seu rendimento desportivo”.
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