Os professores e trabalhadores de escolas iniciam esta segunda-feira, 18 de setembro, uma greve de uma semana, convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop). O motivo da paralisação é a recuperação do tempo de serviço congelado, assim como diversas questões que consideram ser injustiças no sector educativo.
Esta greve é a primeira com repercussões nas atividades letivas do ano 2023/2024, que começou há pouco, com cerca de 1,3 milhões de alunos a retomarem as aulas. Contudo, muitos destes estudantes podem deparar-se com escolas fechadas devido à paralisação.
A contestação centra-se na recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias de serviço que foi congelado. Para além disso, o Stop chama a atenção para situações específicas, como os professores que foram afetados pelas regras de mobilidade por doença e as condições dos docentes em regime de monodocência do primeiro ciclo.
No que diz respeito aos funcionários das escolas, o sindicato realça a carência de assistentes técnicos e operacionais e as suas condições laborais precárias.
A semana de protestos culminará com uma manifestação nacional em Lisboa, na sexta-feira, que contará com a presença de docentes e não docentes.
Além deste movimento por parte do Stop, outras organizações sindicais, incluindo a Fenprof e a Federação Nacional da Educação (FNE), iniciaram na passada terça-feira uma greve contra o excesso de trabalho, horas extraordinárias e questões relacionadas com a componente não letiva.