Os comerciantes da baixa do Porto reclamam mais apoios e temem que as restrições à circulação devido à pandemia condenem as perspetivas de sobrevivência do setor.
Uma reportagem da Lusa na Baixa do Porto, mostra que os comerciantes temem que a continuação das restrições condene o Natal e as perspetivas de sobrevivência do setor, que regista quebras na ordem dos 50%. Preocupados, pedem apoio.
Segundo a peça da Lusa, antes desta pandemia apanhar todos de surpresa, já muitos comerciantes estavam a sofrer quebras nas vendas pelas obras no Mercado Bolhão, que duram desde maio de 2018. Nessa altura, já as quebras na faturação ascendiam aos 50% e só as poupanças permitiam ainda fazer face aos custos fixos.
Agora, em novembro, as dificuldades multiplicam-se.
“As vendas caíram muito desde que isto começou [as restrições e indicações de confinamento]. São praticamente nulas. Não sei como vai ser o Natal. Já não digo ter lucro, mas pelo menos ganhar para pagar as despesas”, afirma um comerciante em declarações à Lusa.
A juntar aos que lutam pela sobrevivência, estão ainda todos aqueles que foram obrigados a fechar portas. É o caso da loja Havaianas, em plena Rua de Santa Catarina, que fechou portas.
“Não há movimento na rua, e quem ainda passa não vem para comprar”, lamentam os comerciantes à Lusa.