Investigadores do Reino Unido, Irlanda, Espanha e Portugal vão marcar presença no Congresso Internacional do Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD), que terá lugar no Instituto Universitário da Maia, de 31 de janeiro a 2 de fevereiro.
“O panorama atual das Ciências do Desporto é extremamente desafiador e motivante. O desenvolvimento tecnológico tem potenciado o aparecimento de investigação cada vez mais holística, permitindo que se formulem novas perguntas e que sejam as academias, em conjunto com as comunidades, a procurar as melhores soluções. Desta forma, é ultrapassado o eterno problema da transferência do conhecimento, porque ele é simultaneamente criado e absorvido pela sociedade. O congresso do CIDESD certamente espelhará esta perspetiva”, refere o diretor Jaime Sampaio.
O programa do CIDESD 2019 inclui uma dezena de conferências proferidas por especialistas nacionais e internacionais, seis workshops e um simpósio sobre exercício para pacientes em hemodiálise.
Os investigadores ingleses Alice Smith e Craig Sale são os primeiros a subir ao palco do CIDESD 2019, seguindo-se as intervenções de Bethan Phillips e Iain Gallagher. O primeiro dia encerrará com o tema da criatividade, que será explorado pelas investigadoras Ann MacPhail e Sara Santos.
O último dia do Congresso será focado na investigação em torno do futebol, contando com os contributos de Javier Fernández, do FC Barcelona, Hugo Folgado, da Universidade de Évora, João Brito, da Federação Portuguesa de Futebol, e Ian Rollo, do Gatorade Sports Science Institute.
O evento tem ainda a certificação do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) com três créditos para diretores técnicos, treinadores e técnicos de exercício, bem como a certificação do Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua (CCPFC) para professores de Educação Física (14 horas).
Ao longo dos três dias do Congresso, esperam-se mais de 300 participantes, provenientes de sete países europeus.
“A colaboração é a nova competição. O Congresso do CIDESD vai permitir que as investigações façam um ponto de situação sobre os seus projetos e tracem novas parcerias internacionais que facilitem o seu desenvolvimento. É sempre esse o nosso grande objetivo, que o Congresso seja um marco referencial no desenvolvimento dos investigadores e das instituições”, conclui Jaime Sampaio.