Até então, os prestadores destes serviços estavam impedidos pelo Governo de cortar o abastecimento.
A partir de 1 de julho, quem não pagar as contas de luz, água e gás natural volta a correr o risco de ficar sem esses serviços essenciais.
Recorde-se que, entre o princípio de 2021 e o final de junho, esteve em vigor um regime excecional que envolveu “medidas” implementadas “no contexto da pandemia”, garantindo aos consumidores o “acesso aos serviços públicos essenciais, como o fornecimento de eletricidade, gás natural, água, e os serviços de telecomunicações“, avançou a Deco em comunicado de imprensa.
Ou seja, até ao último dia de junho, as empresas estavam impedidas de efetuar um corte da água, luz e gás natural ainda que se registasse uma “falta de pagamento das faturas”.
Mas no 1º dia de julho volta tudo ao normal. Mediante a existência de dívidas para com as fornecedoras de todos estes serviços, estas empresas voltam a ter a possibilidade de interromper o fornecimento dos mesmos. Porém, antes disso, terá de existir “um pré-aviso de corte nos termos da lei”, esclarece a nota de imprensa.