Em causa está a vacinação indevida de pessoas que não integram os grupos prioritários nesta fase da vacinação contra a Covid-19.
A Procuradoria-Geral da República revelou esta segunda-feira que o Ministério Público já abriu vários inquéritos aos casos de alegada vacinação fraudulenta contra o coronavírus que têm sido divulgadas.
Ao que o Público avança, a procuradoria-geral da República afirmou que “até ao momento o Ministério Público já decidiu pela instauração de inquéritos relativamente a alguns dos casos vindos a público, desde logo os respeitantes à Segurança Social de Setúbal, ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de Lisboa, ao INEM do Porto e a factos também noticiados ocorridos em Portimão (Centro de Apoio de Idosos), Vila Nova de Famalicão, Arcos de Valdevez, Bragança, Seixal e Montijo”.
A mesma fonte terá informado ainda que “este trabalho de pesquisa prossegue ainda relativamente a outras situações que também têm vindo a público”.
A vacinação indevida de pessoas que não integram os grupos prioritários nesta fase da vacinação contra a Covid-19 já levou a Ordem dos Enfermeiros a apelar para que estes profissionais se recusem a vacinar não prioritários.