Relatório da Administração Regional de Saúde do Norte revela que a Maia apresenta uma incidência de 438,2 casos por 100 mil habitantes, a 14 dias.
Segundo com o relatório da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N), a incidência cumulativa a 14 dias de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19, é de 438,2 casos por cada 100 mil habitantes, na Maia. Os dados são recolhidos pelo Departamento de Saúde Pública da ARS-N.
Este número coloca o município no grupo de concelhos de risco “elevado”, baixando assim a atual categoria de risco. Recorde-se que a Maia já esteve no grupo de concelhos de risco “extremamente elevado”, tendo posteriormente baixado aos concelhos de risco “muito elevado”.
O relatório a que o NOTÍCIAS MAIA teve acesso, datado de 26 de dezembro, reporta ao período entre 13 e 26 de dezembro e estes números deverão estar refletidos já na próxima atualização semanal da DGS, a acontecer a 4 de janeiro de 2021.
O mesmo documento revela uma queda da incidência de 32% entre semanas, com 363 casos de infeção entre 13 e 19 de dezembro e 246 entre 20 e 26 de dezembro.
Dentro dos municípios com risco muito elevado e extremamente elevado de transmissão do novo coronavírus, o comércio é obrigado a encerrar aos fins de semana a partir das 13:00, sendo que os restaurantes só podem funcionar em regime de entrega ao domicílio depois da uma da tarde. Está também decretada a proibição de circulação na via pública entre as 23:00 e as 05:00 nos dias de semana e a partir das 13:00 aos sábados e domingos (exceto nos períodos de Natal e Ano Novo).
Para os concelhos com risco elevado está determinada a ação de fiscalização do cumprimento do teletrabalho obrigatório e a manutenção dos horários dos estabelecimentos (22:00, salvo restaurantes e equipamentos culturais que podem fechar às 22:30).
O Governo definiu que os concelhos com menos de 240 casos por 100 mil habitantes têm risco “moderado”, os concelhos com mais de 240 e até 480 casos por 100 mil habitantes têm risco “elevado”, os concelhos com mais de 480 novos casos e até 960 casos encontram-se em risco “muito elevado” e os concelhos com mais de 960 casos por 100 mil habitantes têm risco “extremamente elevado”.