O Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte (CICCOPN) recebeu, no dia 3 de novembro, a visita de uma delegação composta por Agostinho Milton, Cônsul-Geral de Moçambique no Porto e Zona Norte de Portugal, e Carla Caomba, Diretora-Geral do Instituto de Bolsas de Estudo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da República de Moçambique.
Este ato teve lugar na sequência do programa de colaboração rubricado a 7 de junho de 2021, na Maia, entre o Instituto de Bolsas de Estudo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da República de Moçambique e o CICCOPN.
Neste protocolo, foi oficializado um programa de colaboração, no âmbito da formação profissional de jovens moçambicanos no setor da construção civil e das obras públicas. Os alunos que integrem este programa terão a oportunidade de estudar em Portugal, com bolsas de estudo que providenciam benefícios idênticos aos dos alunos portugueses.
À margem da visita, Carla Caomba explicou que “esta oportunidade é única para os jovens, complementando aqueles que são os esforços do Governo de Moçambique na formação do capital humano e social, sobretudo na componente técnico-profissional”.
A Diretora-Geral do Instituto de Bolsas de Estudo afirmou que “a instituição onde estes jovens se vão formar [CICCOPN] é privilegiada”, não tendo “dúvidas nenhumas de que serão bem integrados e estão muito bem entregues”. “Vão, sem dúvida, sair daqui grandes profissionais”, acrescentou.
Depois de uma visita ao Centro, Carla Caomba referiu ainda que “o feedback dos formandos é muito positivo, por causa das instalações, mas também pela receção acolhedora de todos no CICCOPN, fazendo com que estes jovens oriundos das várias províncias de Moçambique se sintam em casa”.
Já no final da visita, a delegação saudou e felicitou os 37 novos formandos, que chegaram de Moçambique a 2 de novembro deste ano e que agora terão a oportunidade de estudar em Portugal, com bolsas de estudo que garantem benefícios idênticos aos dos formandos portugueses.
Estes jovens moçambicanos poderão levar o conhecimento de volta para o seu país de origem ou, caso optem, integrar o setor em Portugal, com condições e salários dignos. Durante o curso, no momento de realizar o estágio, os formandos podem escolher entre empresas a operar em Portugal e empresas portuguesas com operações em Moçambique.