Na sessão parlamentar desta segunda-feira, dia 6 de novembro, um confronto surgiu durante a audição conjunta das Comissões de Orçamento e Finanças e de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, em que foi abordada a gestão da Efacec. O deputado Carlos Guimarães Pinto, da Iniciativa Liberal (IL), interpelou o ministro da Economia sobre uma alegada indemnização de 400 mil euros atribuída a um ex-administrador da Efacec, o que o ministro António Costa Silva alegou desconhecer.
O debate, inserido na discussão da especialidade do Orçamento do Estado para 2024, foi ofuscado pelo tema da Efacec, com especial enfoque na saída de José Manuel Almeida de Sousa da empresa. A IL comparou o episódio à indemnização anteriormente atribuída na TAP, sugerindo uma semelhança no valor da compensação financeira.
Segundo a Renascença, o ministro respondeu às inquirições afirmando não ter aprovação ou conhecimento sobre tal indemnização. A insistência da IL centrou-se ainda em outras potenciais indemnizações e pagamentos feitos pela Efacec a terceiros, mencionando especificamente pagamentos feitos a uma empresa ligada a indivíduos próximos de Isabel dos Santos.
António Costa Silva defendeu-se, também segundo a Renascença, citando a sua entrada no Ministério da Economia em março de 2022 como razão para a sua falta de informação sobre o processo.