A deputada maiata questionou a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, durante o debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2020.
Márcia Passos, eleita pelo PSD nas últimas eleições legislativas, abordou a situação das portagens na A41, que considera fonte de “injustiça e desigualdade para os Maiatos”, sendo esta uma situação que “não é normal, não é razoável e não é equilibrada”, questionando se seria em 2020 “que os maiatos terão esta situação resolvida”.
Segundo a deputada, nesta autoestrada e num percurso de cerca de 14 quilómetros, 10 deles são portajados, fazendo com que os maiatos, que não têm outras alternativas, “paguem para andar dentro do concelho”, garantindo ainda que, ao contrário do Porto e de Matosinhos, que não pagam para usar a Lipor II, “a Maia gasta 40 mil euros” apenas para custear as portagens dos seus camiões de recolha de resíduos.
O troço de autoestrada em causa, foi integrado em 2002 na concessão SCUT do Grande Porto, tendo passado a ser taxado por portagens electrónicas a partir de 15 de Outubro de 2010.