A deputada maiata Olga Freire, eleita pelo PSD, questionou o Ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, sobre a manutenção dos pórticos na A41, que penalizam os residentes da Maia com custos adicionais para circular dentro do próprio concelho.
Olga Freire, deputada eleita pelo PSD, levou à Assembleia da República uma questão que há muito incomoda os residentes da Maia: a cobrança de portagens na A41, até para quem circula dentro do próprio território. Durante a sua intervenção, a deputada classificou a situação como “profundamente injusta” e exigiu uma resposta do Governo para pôr fim a esta realidade.
Segundo a deputada, os maiatos são obrigados a pagar entre um e três pórticos para se deslocarem dentro do seu próprio concelho, incluindo para aceder a locais estratégicos como o Aeroporto Francisco Sá Carneiro ou à Lipor, ambos situados na Maia. Em contrapartida, residentes de concelhos vizinhos como Porto, Matosinhos ou Vila Nova de Gaia podem aceder, por exemplo ao Aeroporto, sem qualquer custo adicional.
“A situação é inaceitável, sobretudo pelas implicações que estas portagens têm no dia-a-dia da população e no tecido empresarial da Maia”, destacou Olga Freire, sublinhando o impacto financeiro significativo que estas cobranças representam para os residentes e empresas do concelho.
A deputada terminou a sua intervenção com uma pergunta direta ao Ministro das Infraestruturas: “Quando é que os maiatos vão ter esta situação resolvida?” A resposta do governante é agora aguardada com expectativa por uma população que há muito luta pela abolição ou revisão das portagens na A41.