Paulo Ramalho, eleito pelo PSD para a Assembleia da República, defendeu no Parlamento uma melhor regulação dos preços dos produtos alimentares, contrapondo-se à ideia do PCP e do BE de fixar os preços por via administrativa.
Segundo o deputado maiato, os alimentos e bens essenciais têm subido de forma catastrófica nos últimos tempos, sendo que entre o dia 23 de fevereiro de 2022 e o dia 4 de janeiro de 2023, o cabaz de bens alimentares essenciais aumentou 19,4%.
Nesse cenário, Paulo Ramalho afirmou na Assembleia da República que o PSD acompanha “as preocupações do PCP e do BE, mas não subscrevemos a solução proposta de fixação de preços por via administrativa”, acrescentando que “não foi por acaso que o PSD propôs por diversas vezes o aumento dos apoios aos agricultores, designadamente a nível dos combustíveis e da energia elétrica, infelizmente sem o devido acolhimento pelo Governo e pela bancada socialista”.
Ainda assim, o também vereador da Câmara Municipal da Maia diz não ser a favor da solução de fixação por via administrativa e propõe “mais e melhor regulação, que seja reconhecida, tenha autoridade e seja consequente, para que o mercado funcione verdadeiramente e de forma responsável, oferecendo aos consumidores liberdade de escolha a preços justos, e seja capaz de remunerar de forma equitativa toda a cadeia de valor. Sendo que sem mercado livre e devidamente regulado, não teremos produtores competitivos nem consumidores exigentes”.
Veja a intervenção: Intervenção de Paulo Ramalho no Plenário.