Mais de mil e quinhentos maiatos perderam o emprego e a situação no município é pior do que a média da região e do país.
Após meses a registar mínimos de desemprego em vários anos, a pandemia da Covid-19 veio inverter por completo a tendência que se vinha a registar na Maia ao nível do emprego, de acordo com a análise dos dados publicados no final de outubro, pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Apenas entre fevereiro e setembro, ou seja, desde o início da pandemia da Covid-19, há mais 1494 pessoas desempregadas no concelho, um crescimento de 40,7% que vem evidenciar o forte impacto da Covid-19 no mercado de trabalho.
No grupo de municípios de referência, vizinhos da Maia, Trofa (+42,0%), Maia (+40,7%)e Gondomar (+39,0%) são aqueles onde o desemprego mais cresceu. No inverso da tabela estão Matosinhos (+23,1%), Santo Tirso (+24,8%) e Porto (+28,2%).
No mesmo período, ou seja, entre fevereiro e setembro de 2020, o número de desempregados cresceu 21,7% em Portugal, enquanto que na região Norte o aumento foi de 26,0%.
Evolução do número de desempregados entre fevereiro e setembro de 2020, em municípios de referência
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Desempregados “invisíveis” têm impacto no consumo de 15 milhões
A população desempregada em Portugal, que não entra nas estatísticas oficiais, mas com acesso às medidas de apoio à pandemia, ascende a 40 mil pessoas, sendo que contribui para o consumo com 15 milhões de euros mensais, de acordo com um estudo divulgado esta terça-feira, 17 de outubro.
Segundo o estudo “30 million unemployed go missing and with them USD14bn of monthly consumption”, elaborado pela Euler Hermes, estima-se que Portugal tenha 40 mil desempregados “invisíveis” e que à escala mundial existam atualmente mais de 30 milhões, que não estão a ser tidos em conta nas projeções de evolução do consumo interno.
O documento estima que estes desempregados “invisíveis” correspondem a “uma taxa de população inativa, que pode traduzir-se na taxa de desemprego real, de +0,7 pontos percentuais acima da oficial, e num impacto adicional de cerca de 15 milhões de euros mensais no consumo”.
O estudo alerta ainda para o facto de que desde fevereiro o mundo assiste a uma “subida sem precedentes” dos números da população inativa, com acesso a medidas estatais de apoio social implementadas no âmbito da crise pandémica de Covid-19, não considerada nos dados oficiais de desemprego.