A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária aprovou o consumo de sete espécies de insetos — mas ressalva que podem provocar alergias.
São sete as espécies de insetos que a DGAV permitiu a comercialização em Portugal, entre eles, dois tipos de grilos, dois tipos de larvas, dois géneros de gafanhotos e um besouro.
Os insetos podem ser comercializados inteiros, mas têm que estar mortos ou então moídos como se fossem farinha.
A DGAV sublinha que existem duas pré-condições para que os insetos possam ser comercializados em Portugal neste período de transição: “terem sido legalmente colocados no mercado num país da União antes de 01 de janeiro de 2018″ e, “ter sido pedida a autorização como novo alimento ou alimento tradicional de país terceiro antes de 01 de janeiro de 2019″.
Por outro lado “a importação de países terceiros só é permitida desde que constem da lista da UE dos novos alimentos autorizados”, são eles o Canadá, a Suíça, a Coreia do Sul, a Tailândia e o Vietname.
Mas atenção! É preciso ter em atenção, de acordo com o comunicado da DGAV, que algumas “espécies de insetos podem causar alergias ou alergias cruzadas, especialmente para quem sofre de alergia a marisco”, por isso, é importante que nos rótulos das embalagens os consumidores sejam informados de que um alimento contém insetos.
Os defensores da alimentação à base de insetos argumentam que estes animais são ricos em proteínas, vitaminas e minerais e que podem ser consumidos diretamente ou na forma de farinha, integrada nas massas para bolos ou panquecas.