“Os trabalhadores estão e vão continuar a estar atentos. Exigem trabalho, exigem que os 45 milhões de euros recentemente injetados sejam utilizados para a compra de matéria-prima para que a fábrica comece a laborar e exigem que o Estado e o Governo fiscalizem o destino desse dinheiro”, lê-se num comunicado do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte (Site-Norte) divulgado esta sexta-feira, 17 de dezembro.
Durante os plenários realizados também esta sexta-feira nos polos da Arroteia e da Maia, o sindicato diz que os trabalhadores reiteraram “que continuam parados, sem trabalho, e [que] isto está a acontecer, porque não existe matéria-prima, por falta de pagamento aos fornecedores”.
Os trabalhadores “continuam também a exigir a nacionalização definitiva da Efacec e a demissão da atual administração”, tendo decidido “continuar a luta” por estes objetivos.
Ainda assim, a quarta greve, prevista para este dia 17 de dezembro, acabou por ser suspensa na sequência da concretização do financiamento bancário de 45 milhões de euros à empresa.
Num outro comunicado, o sindicato salientava que “esta nova injeção de capital tem de ser devidamente fiscalizada” e que “os trabalhadores têm a expectativa de que o dinheiro, tal como foi dito pelo ministro da Economia, seja realmente para comprar matérias-primas e colocar a fábrica a laborar”.
Garantindo que “estará atento ao destino” deste financiamento, o Site-Norte avisa que “novas formas de luta serão marcadas no caso de o dinheiro não ser utilizado para a compra de matérias-primas”.