Mikhail Kamynin, embaixador russo em Portugal, respondeu à Moção pela Paz aprovada em Assembleia Municipal da Maia. A resposta foi enviada a 9 de março de 2022 e ameaça punir os culpados de atos de intimidação e agressão em relação aos cidadãos russos em Portugal consoante a legislação portuguesa em vigor.
A coligação “Maia em Primeiro”, no 25 de fevereiro, dirigiu-se à Assembleia Municipal da Maia revelando a sua preocupação perante os conflitos armados iniciados pela Rússia perante o povo ucraniano sob ordem do seu Presidente, Vladimir Putin, que eram de uma “certa incerteza e imprevisibilidade, e que estão a causar o sofrimento de pessoas inocentes e que constituem uma violação flagrante do direito internacional”.
Perante este cenário, os deputados da coligação “Maia em Primeiro” propuseram que a Assembleia Municipal da Maia, reunida na sua 1ª sessão ordinária de 2022, deliberasse “fazer um apelo ao cessar-fogo imediato, criando-se as condições para o restabelecimento de uma paz solida e duradoura, privilegiando-se a via diplomática para alcançar soluções que respeitem as elementares e essenciais regras do direito internacional”.
Em resposta à Moção aprovada pela Assembleia Municipal da Maia, a Embaixada Russa em Portugal mencionou que “é essencial perceber a razão destas ações. Autoridades ucranianas e os seus patrões ocidentais têm cometido provocações desumanas para colocar culpa na Federação da Rússia. Mas de facto é o regime de Kiev que está plenamente responsável por destruição e vítimas inocentes”.
O embaixador Mikhail Kamynin deixou nota de que “o exército russo não está a combater contra a Ucrânia, nem contra ucranianos. O objetivo de eliminar nazismo na Ucrânia e de a desmilitarizar será alcançado. Os responsáveis pelo genocídio de 14 mil pessoas durante a guerra travada de 2014, por 8 anos, que Kiev começou contra o próprio povo e que estava a ser observada e encorajada pelo Ocidente, serão colocados perante a justiça”.
Para terminar, a Embaixada Russa faz questão de mencionar que “nestes dias temos recebido muitas queixas da comunidade russa residente em Portugal sobre a sua perseguição e discriminação, por simplesmente serem russos”, deixando a garantia de que “os culpados desses atos de intimidação e agressão em relação aos russos serão responsabilizados de acordo com a legislação portuguesa em vigor.”
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Resumindo o que a embaixada russa disse: “Vamos continuar a estuprar a miúda de saia até o dia que ela aceitar não usar mais saia, afinal, toda a gente sabe como é provocador uma miúda de saia, portanto, enquanto ela nos provocar, será estuprada”.
O que faz ainda um gajo destes no nosso país ?!!