O Protocolo de Cooperação entre o CICCOPN e a Embaixada de S. Tomé e Príncipe foi assinado esta terça-feira.
O CICCOPN (Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte) vai começar a receber alunos e formandos de S. Tomé e Príncipe.
O protocolo, assinado este dia 5 de janeiro pelo CICCOPN e pelo Embaixador da República Democrática de S. Tomé e Príncipe, António Quintas do Espírito Santo, é o primeiro passo para que, no futuro, os jovens são-tomenses possam obter formação em Portugal para depois regressarem ao país de origem.
Este acordo entre os dois países foi marcado pela visita do próprio Embaixador às instalações do CICCOPN, no Castêlo da Maia, e, logo depois, pela assinatura do Protocolo.
A cooperação científica e técnica no âmbito da construção civil e da formação profissional far-se-á através da disponibilização das estruturas e dos recursos próprios, por parte do CICCOPN, por um lado, e a intermediação, junto do Ministério da Educação e do Ensino Superior de São Tomé e Príncipe, por outro lado, por parte da Embaixada de São Tomé e Príncipe.
Durante a assinatura do protocolo, Carla Alexandra do Vale, Presidente do conselho de administração do CICCOPN, afirmou que este “protocolo é motivo de grande responsabilidade” visto que, além da formação, o CICCOPN irá ainda “garantir a segurança e proteção dos jovens de S. Tomé”.
Os alunos do intercâmbio vão ficar alojados no alojamento do CICCOPN, não vão pagar pela formação e recebem ainda uma bolsa de estudo para ajudar nas despesas.
Antes de passar a palavra ao embaixador, a presidente explicou que “o que se pretende com esta cooperação é uma partilha de conhecimentos, valores e cultural entre os dois países”. “Pode confiar que os jovens são-tomenses estão bem entregues”, concluiu.
Também António Quintas do Espírito Santo, Embaixador da República Democrática de S. Tomé e Príncipe, afirmou que “este acordo tem uma importância fundamental”.
O Embaixador sublinhou a relevância da área de obras públicas e construção civil para o desenvolvimento de um país e lembrou que este protocolo vai reduzir o “impacto negativo” da pandemia.
“As condições do CICCOPN vão potenciar os alunos do país e depois levar esse conhecimento de volta ao país”, ressaltou o Embaixador comprometendo-se a “passar a palavra junto das instituições do país”.