O Estado tem estado a injetar cerca de 14 milhões por mês na Efacec para a empresa conseguir manter a sua atividade, avançou na sexta-feira, dia 31 de março, o Jornal Económico.
A Efacec, presidida por Ângelo Ramalho, conta com o apoio do Estado e das transferências da Parpública para conseguir pagar os salários, dívidas à banca, impostos ou penalizações por contratos não cumpridos de projetos ganhos pela empresa, escreve o jornal.
A situação da Efacec tem vindo a piorar desde o início do ano, altura em que, de acordo com o ECO, as transferência do Estado para a empresa rondavam os dez milhões de euros mensais.
O ministro da Economia, António Costa Silva, já admitiu que, mesmo com a privatização da Efacec, muito dificilmente o preço de venda da empresa vai conseguir compensar todas as injeções do estado.
Recorde-se que a reprivatização dos 71,73% detidos pelo Estado na Efacec está agora numa segunda fase com cinco concorrentes, que têm até ao dia 10 de abril para apresentarem as melhores propostas vinculativas. Os concorrentes são a Mota-Engil Capital, a Mutares Iberia, a Oaktree Capital Management, a Oxy Capital e o agrupamento constituído pela Visabeira e pela Sodecia.