Os Estados Unidos comemoram hoje o 248.º aniversário da sua independência, celebrando a adoção da Declaração de Independência a 4 de julho de 1776, um documento fundamental que marcou a separação oficial das colónias americanas do domínio britânico.
A Declaração de Independência, maioritariamente redigida por Thomas Jefferson, foi aprovada pelo Congresso Continental a 4 de julho de 1776. Contudo, a assinatura formal só ocorreu a 2 de agosto do mesmo ano. Este documento emblemático proclamou que “todos os homens são criados iguais” e têm “direitos inalienáveis”, entre eles “vida, liberdade e a busca da felicidade”.
Os primeiros festejos do 4 de julho ocorreram em 1777, ainda durante a Guerra da Independência. Em Filadélfia, a cidade celebrou com um grande banquete, fogueiras e fogo de artifício. Estes eventos festivos simbolizavam a rejeição do domínio britânico e a celebração da nova nação americana.
Ao longo dos anos, o 4 de julho tornou-se num feriado nacional repleto de tradições. Em 1870, o Congresso dos Estados Unidos declarou o 4 de julho como feriado nacional, inicialmente não remunerado, tornando-o remunerado para os funcionários federais em 1941.
As celebrações modernas mantêm o espírito patriótico dos primeiros festejos. Nas grandes cidades, como Nova Iorque e Washington, D.C., realizam-se desfiles e espetáculos de fogo de artifício. Em todo o país, americanos organizam piqueniques, churrascos e festas em família, decorando as suas casas com bandeiras e outras decorações patrióticas.
Este dia é também uma oportunidade para recordar figuras históricas importantes. Curiosamente, Thomas Jefferson e John Adams, ambos signatários da Declaração de Independência e ex-presidentes dos Estados Unidos, morreram no mesmo dia, a 4 de julho de 1826, exatamente 50 anos após a adoção do documento.
Em 2024, as celebrações continuam a ser uma expressão de orgulho e unidade nacional, relembrando a todos os americanos a importância da liberdade e da independência conquistadas há quase dois séculos e meio.