Ser efémero, derrotado pela ternura
Que arde em bravura
E se esfuma em brandura.
Tal ferida é a formosura,
De um sorriso no olhar,
Que brota das profundezas,
Do seu tempestivo mar.
É nesse Oceano,
De quem se faz humano,
Que habita a plenitude,
Para quem vive a curiosidade
Como sua primordial atitude.
Que seja pátria em Serendep,
Nesse fluxo enovelado
De nómada eterno.
Que nunca veja algo predestinado,
Nada mais do que um natural Inverno,
Em Serendep.
João V. Vilas Boas