No âmbito do seu programa pedagógico desenvolvido para os visitantes e em particular para as escolas, o Zoo da Maia em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, tendo por objetivo educar, sensibilizar e desenvolver valores, atitudes e comportamentos positivos em defesa da proteção da Natureza e da sua biodiversidade, apresenta uma nova e única no país, exposição didática intitulada “ Esqueletolândia”.
A iniciativa aborda, através de 50 peças, um outro lado dos animais, tendo por objetivo sensibilizar e desenvolver valores que promovam comportamentos positivos, em defesa da proteção da natureza e da sua biodiversidade. Na exposição encontram-se répteis, aves e diversos mamíferos, tendo alguns a particularidade de terem sido animais do Zoo da Maia, que depois do seu tempo de vida foram aproveitados para a realização de necrópcias, contribuindo para o estudo dos alunos da UTAD.
Carlos Venâncio afirmou na inauguração que a exposição demonstra “o respeito pelos animais”, porque “tal como na natureza os esqueletos têm a sua utilidade, na parte mineralizada, também aqui se demonstra que, depois da morte, os esqueletos destes animais têm uma utilidade que se lhes pode dar”.
Olga Freire, presidente da Junta de Freguesia de Cidade da Maia, entidade que gere o Zoo, referiu várias carências da estrutura que existiam no início do mandato, que foram sendo tornadas potencialidades devido ao conjunto humano que compõe o executivo e o Zoo da Maia. A presidente da autarquia mostra-se confiante quanto ao sucesso da “Esqueletolândia”, e não coloca de parte a possibilidade da exposição poder visitar outros zoos. Olga Freire sublinhou que “temos muito gosto que outras crianças e adultos possam usufruir deste material que a UTAD recolheu”.