A menos de um mês das eleições presidenciais do F. C. Porto, a administração revelou os planos para a construção da academia do clube na Maia.
A direção do clube escolheu a tribuna VIP do Estádio do Dragão para dar a conhecer os pormenores da futura academia, que se erguerá na Maia. Este projeto é uma peça central da campanha de Pinto da Costa para a reeleição, na qual enfrenta a competição de André Villas-Boas pela liderança do clube.
Os responsáveis pelo design da academia detalharam a visão do projeto, com Fernando Gomes, administrador da SAD do Porto responsável pela área financeira, a sublinhar que a iniciativa não foi planeada em função do calendário eleitoral, mas sim quando as condições o permitiram. “Este projeto é o fruto de anos de trabalho, não de dias. Foi há mais de dois anos que entramos em contacto com a câmara municipal da Maia”, afirmou Gomes, citado pelo jornal O Jogo, defendendo a importância estratégica e económica da academia para o clube. A discussão tomou um tom mais agudo quando Fernando Gomes criticou indiretamente André Villas-Boas, lamentando que o “universo dos portistas” não pudesse estar unido em celebração devido a divisões internas relacionadas com o projeto.
Manuel Salgado, o arquiteto por trás do projeto, destacou a localização privilegiada e as excelentes acessibilidades da futura academia, situada numa área central da Maia. Discutindo o custo de construção, que inclui um investimento inicial de 6,9 milhões de euros para movimentações de terra, Salgado projetou que o custo total rondará os 40 milhões de euros, cobrindo uma área de construção de 21 mil metros quadrados.
Entre as infraestruturas planeadas, a academia contará com dez campos, um hotel com 72 quartos duplos, salas de estudo e um estádio com capacidade para 2500 espectadores.
