De acordo com um estudo do Banco de Portugal, os instrumentos de pagamento como cartões, transferências e numerário custaram, em média, 105 euros a cada cidadão português em 2022.
Utilizar sistemas de pagamento em Portugal tem um custo significativo para os cidadãos. Segundo um estudo realizado pelo Banco de Portugal, o uso de instrumentos de pagamento, que inclui numerário, cartões de débito e crédito, cheques e transferências, implicou uma despesa média de 105 euros por português em 2022.
O estudo revela que a soma destes custos, associados ao uso diário de meios de pagamento, resultou num lucro superior a 320 milhões de euros para os bancos. Estes valores incluem as taxas cobradas pelas transações, manutenção de contas e emissão de cartões, entre outros serviços financeiros.
A análise do Banco de Portugal destaca a relevância dos custos associados aos diferentes meios de pagamento, sublinhando o impacto financeiro que estas despesas têm no orçamento dos consumidores. A investigação abrangeu uma variedade de serviços financeiros, incluindo a utilização de cartões de débito e crédito, a realização de transferências bancárias e até o uso de numerário para compras e outras transações.
O relatório sugere que os consumidores devem estar atentos às taxas cobradas pelos bancos e considerar a escolha de instrumentos de pagamento mais económicos sempre que possível. Este alerta é especialmente pertinente numa altura em que as famílias enfrentam pressões financeiras acrescidas.
Para além dos custos diretos para os consumidores, o estudo também sublinha o papel lucrativo que estes sistemas de pagamento representam para as instituições bancárias, que obtêm uma parte significativa dos seus rendimentos a partir destas taxas e comissões.
Em resumo, fazer pagamentos em Portugal não só envolve uma despesa considerável para os cidadãos, como também constitui uma fonte de lucro substancial para os bancos, conforme demonstrado pelos dados apresentados pelo Banco de Portugal .