A Europa está em crise…
A Grécia munida por promessas, voltou ao ponto de partida… Schaube, ministro alemão revela necessidade da Grécia sair do euro… temporariamente. Draghi começa a falar em alivio da divida… Merckle fala em mentalização por parte dos Europeus para perderem parte da sua soberania… Os cidadãos do Norte da Europa não entendem o conceito de perdão… Os portugueses aguardam na expectativa no alto dos cerca de 130% de divida do seu PIB, para ver o que ficam a lucrar.
Os ingleses respiram de alivio por não terem aderido ao Euro…
Bem que confusão… o melhor é respirar fundo!
Como tenho vindo a afirmar, o projecto Europeu faz sentido se se falar num projecto federalista Europeu. Na minha opinião, só com politicas comuns, ideias comuns com o respeito individual de cada nação, pela sua soberania a Europa conseguirá sobreviver e fomentar o seu projecto de paz.
Aproximam-se muitos outros desafios bem mais tenebroso. A auto proclamada guerra santa está à porta da Europa. Tem crescido assombrosamente em capacidade e em seguidores. É um movimento silencioso… mas já mostrou força e eficácia… A Europa deve ser forte e unida. Os líderes Europeus devem cingir-se ao fundamental e alargar horizontes bem além do seu umbigo. Se o verdadeiro projecto é o de paz, então parem-se os tiros nos pés. Definam-se regras económico sociais comuns. Definam-se critérios de solidariedade e de cumprimento. Cultive-se a aculturação Europeia.
Só com regras definidas, federações constituídas se pode dar e exigir.
Em Portugal devemos estar atentos… porque mesmo gostando de ser bom aluno, ninguém gosta de ser ultrapassado pelo incumpridor. Em todo o caso, deveremos olhar para as reformas por cá realizadas e perceber se devemos ou não ir mais longe. Pensar se não deveremos adicionar ou reformular reformas.
É que isto de aumentar impostos e reduzir salários parece-me política de merceeiro… Difícil é conseguir o que neste momento o governo está a conseguir com crescimento económico, saldo positivo em trocas comerciais… falta o PIB mas lá chegaremos. A troika foi merceeira. Se calhar porque tinha de ser. Não sei, admito que sim. Mas nem quero saber. Porque o se espera de todos os actores políticos é que ponham os interesses dos que os elegem à frente dos seus próprios.
E quando isto acontecesse, o resultado final será sempre favorável.
Parabéns aos gregos pela lição democrática que nos deram. Parabéns ao governo por acreditar cegamente no caminho que nos pôs a crescer…
Espero que desta forma os outros cocidadãos Europeus possam reflectir e tirar as suas conclusões sobre o que é melhor para eles e para todos nós!
Ricardo Filipe Oliveira,
Médico;
Doc. Universitário UP;
Lic Neurof. UP;
Mestre Eng. Biomédica FEUP ,
não escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.