A ginasta do Acro Clube da Maia entende esta segunda presença nuns Jogos Olímpicos como “um sonho tornado realidade”.
A ginasta portuguesa Filipa Martins não conseguiu o apuramento para as finais de Ginástica Artística nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 mas garante que está “muito contente por ter chegado até aqui”.
Numa publicação partilhada nas suas redes sociais, Filipa Martins escreve que esta segunda presença olímpica “foi uma experiência única e incrível, um sonho tornado realidade, um sentimento inexplicável, uma felicidade gigante”.
Recorde-se que a ginasta de 25 anos do Acro Clube da Maia foi a única representante de Portugal na ginástica artística feminina e que esta foi a segunda vez que Filipa Martins conseguiu qualificar-se para os Jogos Olímpicos, depois de ter marcado presença nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.
A atleta, que já é a melhor ginasta portuguesa de sempre na modalidade, não conseguiu qualificar-se para as rondas finais mas, ainda assim, bateu o seu recorde pessoal nas Paralelas Assimétricas, com 14,300 pontos. É também neste aparelho que Filipa criou um elemento único que a fez entrar na história da ginástica. O “MARTINS” foi executado pela primeira vez no Campeonato da Europa, na Suíça, e, agora, nos Jogos Olímpicos.
Na mesma publicação, Filipa Martins garante que sai “realizada desta experiência”. “Que o meu exemplo ajude e inspire outros a conquistar os sonhos que eu tinha quando era miúda”, termina.