A medida terá repercussões significativas no orçamento mas a não há novidades para a Maia.
A promessa de eliminar as portagens nas antigas SCUT do Interior e do Algarve representa um custo estimado em 113 milhões de euros, anunciou Miguel Cruz, presidente da Infraestruturas de Portugal, numa entrevista ao Jornal de Negócios e Antena 1. Este montante exigirá formas alternativas de compensação financeira, incluindo possivelmente um aumento de capital.
Miguel Cruz destacou ainda a conclusão prevista para este ano de obras importantes na linha da Beira Alta e no Corredor Internacional Sul, marcando o fecho do programa Ferrovia 2020 com uma execução de 90%. Além disso, o valor destinado a expropriações pela construção da linha de alta velocidade não deverá exceder os 250 milhões de euros.
No que toca ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a Infraestruturas de Portugal tem alocados 463 milhões de euros para projetos rodoviários e 49 milhões para obras ferroviárias sob o plano.
Enquanto a eliminação das portagens é vista como um passo crucial para aliviar os custos de mobilidade nas regiões mais afastadas do centro do país, os desafios financeiros serão significativos. Já para as várias portagens localizadas na Maia não se vislumbram quaisquer alterações.