A Força Aérea Portuguesa realizou uma missão de emergência na sexta-feira, 6 de dezembro, transportando um recém-nascido de sete dias do Funchal para o Porto. O bebé foi acompanhado por uma equipa médica civil e pelo Núcleo de Evacuações Aeromédicas, garantindo cuidados de saúde durante o voo, que se destacou pelas suas exigências técnicas.
A Força Aérea Portuguesa voltou a protagonizar uma operação de emergência ao realizar o transporte de um recém-nascido de sete dias do Funchal para o Porto, tendo utilizado para isso o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia. A operação foi efetuada por um avião Falcon 50 da Esquadra 504 — “Linces” —, que percorreu os céus com o objetivo de garantir cuidados médicos urgentes para o bebé.
A missão teve início pelas 12h00, após a ativação da Força Aérea, que descolou do Aeródromo de Trânsito N.º 1, onde a Esquadra 504 mantém destacamento permanente. A bordo seguiu uma equipa médica civil e uma equipa médica do Núcleo de Evacuações Aeromédicas da Força Aérea, assegurando que o bebé recebesse todos os cuidados de saúde necessários durante o trajeto.
Segundo a Força Aérea Portuguesa, o transporte revestiu-se de uma complexidade adicional, uma vez que, para proteger o recém-nascido, a altitude de cabine não poderia ultrapassar os 3.000 pés (aproximadamente 914 metros), uma limitação técnica que exigiu uma navegação mais delicada e precisa.
No total, a missão aérea durou cerca de quatro horas, com a Força Aérea a descrever a operação como “mais um voo para a vida”, destacando o simbolismo e a importância de mais uma “missão de sucesso”.