O Fórum Económico Mundial começa na próxima segunda-feira, dia 15 de janeiro, em Davos, Suíça, com a participação de mais de 60 chefes de Estado e de Governo, centrando-se em temas como conflitos geopolíticos e a fragilidade da economia mundial.
Marcado para começar na próxima segunda-feira, o Fórum Económico Mundial em Davos reunirá mais de 2.800 participantes, incluindo mais de 60 líderes mundiais, para discutir temas como as guerras no Médio Oriente e na Ucrânia, bem como os desafios enfrentados pela economia global.
Com o tema “Reconstruir a Confiança”, o evento deste ano visa abordar a crescente desconfiança nas sociedades e entre as nações, conforme explicado por Mirek Dusek, diretor do Fórum. Entre os principais pontos de discussão estarão as transformações geopolíticas e a revolução tecnológica impulsionada pela inteligência artificial, trazendo tanto oportunidades quanto desafios regulatórios.
Os conflitos no Médio Oriente e na Ucrânia ocuparão um lugar de destaque, com líderes como Ursula von der Leyen, Emmanuel Macron e Li Qiang, bem como o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a discutirem formas de resolver esses conflitos. O Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy também é esperado.
A crise da dívida nas economias em desenvolvimento, agravada por múltiplas crises como a pandemia de COVID-19 e as alterações climáticas, será outro tema central. De acordo com a ONU, muitos países estão a gastar mais em pagamentos de juros do que em educação ou saúde, realçando a necessidade de abordar esta situação crítica.
Líderes africanos, incluindo o Presidente nigeriano Bola Ahmed Tinubu e o queniano William Ruto, estarão presentes para discutir as questões económicas e a crise da dívida do continente.