Portugal enfrenta uma onda de incêndios que atinge principalmente as regiões do norte e centro, com mais de 14 mil operacionais no terreno e várias estradas cortadas. A Proteção Civil mantém o alerta máximo devido às condições meteorológicas adversas.
Portugal encontra-se em situação crítica devido à propagação de incêndios, com mais de 100 ocorrências registadas em todo o país. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu avisos de risco elevado de incêndio, prevendo temperaturas acima dos 30 graus e ventos fortes até quarta-feira. Os distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria e Porto estão entre os mais afetados.
Na Maia, os efeitos dos incêndios sentem-se no ambiente e no céu, com os fumos a serem visíveis e a fazerem-se sentir também no cheiro. A Direção-Geral da Saúde já emitiu recomendações sobre o que fazer nesta situação (ver fim desta notícia).
No distrito de Aveiro, os incêndios em Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga mobilizam mais de 500 operacionais, enquanto em Oliveira de Azeméis, 450 bombeiros combatem as chamas. Estas áreas têm sido as mais afetadas, com várias habitações ameaçadas pelo fogo.
De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), foram ativados 28 meios aéreos e mais de 1.500 veículos para apoiar as operações no terreno. Em Gondomar, o plano distrital de emergência foi ativado devido ao fogo que continua a lavrar na região, enquanto em Coimbra, o incêndio de Carvalhosas mobilizou mais de 300 operacionais, mas já está em fase de resolução.
O balanço dos incêndios é trágico, com pelo menos sete vítimas mortais, entre as quais três bombeiros que perderam a vida enquanto combatiam as chamas em Tábua. Além disso, o número de feridos ultrapassa as 50 pessoas, com vários casos de gravidade.
O Governo português recorreu ao Mecanismo Europeu de Proteção Civil para reforçar os meios de combate, com a chegada de aeronaves de França e Espanha. O risco de novos focos de incêndio permanece elevado, e a Proteção Civil apelou à população para evitar comportamentos de risco e seguir as orientações das autoridades.
Quais são as recomendações para evitar a exposição ao fumo dos incêndios?