A Fundação Allamano, Instituição da Consolata em Águas Santas, acolheu quatro famílias ucranianas. A divulgação foi feita nesta quinta-feira, dia 19 de maio, por José Miranda, membro da direção da Fundação.
A guerra na Ucrânia gerou uma onda de apreensão em todo o Mundo. Para demonstrar apoio ao povo Ucraniano, várias instituições públicas, particulares, organizações e cidadãos mostraram uma grande disponibilidade e solidariedade para oferecer bens necessários e transportar todas as pessoas que puderam fugir dos conflitos armados.
Nas últimas semanas, mais concretamente desde o dia 24 de fevereiro (início da invasão Russa), assistimos ao êxodo de milhões de mulheres, crianças e idosos, deixando para trás as suas casas, os seus pertences mais valiosos e os seus empregos, transportando apenas pouco mais do que aquilo que era possível carregar.
Em Portugal, a demonstração de apoio não foi diferente e, a Câmara Municipal da Maia (CMM), à semelhança de outras, chegou até à Fundação Allamano (FA), uma instituição dos Missionários da Consolata localizada em Águas Santas.
A Associação Allamano decidiu então “acolher temporariamente quatro famílias, entre as quais se encontram um bebé com um ano, quatro crianças entre os 4 e os 12 anos, dois jovens menores e dez adultos. Para além dos quartos disponibilizados pelos missionários, foi necessário equipar uma cozinha e criar um espaço de convívio, exclusivo e adaptado a todas as idades. Em menos de uma semana, com a generosa disponibilidade da equipa de funcionários e alguns voluntários, e com o apoio de algumas pessoas e empresas, foi possível receber condignamente estes novos amigos”, disse José Miranda, membro da direção da Fundação.
“O seu exemplo de cidadania surpreende-nos diariamente. São pessoas humildes, resilientes, dispostas a superar todas as dificuldades, proativas no estudo da língua portuguesa, autónomas e dispostas a lutar por uma vida feliz e em paz. Há maridos, pais e filhos que ficaram a defender o que é seu por direito – a sua terra, a sua pátria. Deste lado, esposas e filhos assumem com responsabilidade e determinação a gestão familiar, demonstrando que vale a pena lutar pela justiça e pela liberdade”, concluiu José Miranda.