Segundo a GNR, haverá “indícios da prática de crime” no atropelamento que vitimou Hugo Ramos, de 25 anos, quando este assistia a uma corrida ilegal no túnel junto ao aeródromo de Vilar de Luz.
Citado pelo Jornal de Notícias, o oficial de Relações Públicas do Comando do Porto da GNR, capitão Rui Ferreira, confirmou que “foram recolhidas outras informações, que nos levam a participar a tribunal”. Inicialmente a GNR abordou o caso como “um acidente de viação”, afirmando que “não havia nada que apontasse para uma corrida ilegal”.
O local do acidente é há muito conhecido por ser palco de corridas ilegais, sendo que as forças de segurança já várias vezes se deslocaram ao local, para impedir estes eventos realizados à margem da lei. Aliás, no dia do acidente fatídico, foram destacados militares para a zona, tendo a patrulha abandonado o local por volta da meia-noite, “para dar apoio numa ocorrência”.
O condutor do Seat Ibiza branco que atropelou mortalmente o jovem, um homem de 32 anos, “foi identificado, na altura, no âmbito de um acidente de viação”, passando agora a ser arguido, consequência do processo-crime.