A Guarda Nacional Republicana não tem meios para travar uma festa que juntou mais de 50 pessoas. Alegada falta de militares coloca a comunidade em risco.
A Associação dos Profissionais da Guarda garante que a falta de meios e militares no distrito de Portalegre está a colocar em causa o trabalho da GNR. A denúncia surge depois de os militares terem sido chamados ao concelho de Alter do Chão, Portalegre, para acabar com uma festa ilegal de casamento, que juntou mais de 50 pessoas.
António Barreira, coordenador da associação na região Sul, reconhece, em declarações à TSF, que os militares não conseguiram pôr fim às celebrações. “A patrulha, quando lá chegou, foi rodeada por alguns indivíduos da referida comunidade”, conta o coordenador da Associação dos Profissionais da Guarda. António Barreira acrescenta que o veículo da patrulha policial foi pontapeado e também se registou o “arremesso de um cigarro aceso para dentro da viatura”.
O caso aconteceu no bairro da Horta das Furnas, e a festa prolongou-se por vários dias, apesar dos alertas dos moradores e de várias patrulhas da GNR terem sido enviadas ao local.
A GNR, por seu lado, alega que festa em Alter do Chão que durou mais de uma semana não era proibida e que se tratou de uma comemoração de Natal, que começou no dia 21 e terminou no domingo, dia 27.