As duas estruturas representantes da GNR e da PSP têm já agendada para setembro uma ação de protesto nacional, junto à residência oficial do primeiro-ministro.
O ministro Eduardo Cabrita anunciou, na passada sexta-feira, 3 de setembro, que o valor do subsídio risco para as forças de segurança se fixa em cem euros.
Para “não tocar na componente percentual” dos rendimentos dos agentes de segurança, o que descompensaria quem aufere menos, o Governo decidiu passar de 31 euros para cem euros o valor do subsídio de risco. O processo da negociação foi conduzido em diálogo com as estruturas sindicais pelo secretário de Estado da Administração Interna, mas os valores anunciados não correspondem às exigências dos sindicatos.
Descontentes, a Associação dos Profissionais da Guarda e a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia vão recorrer aos Grupos Parlamentares para que, em sede de discussão do Orçamento do Estado para 2022, seja fixado “um valor aceitável” de subsídio de risco.
As duas estruturas representantes da GNR e da PSP têm também agendada para setembro uma ação de protesto nacional, junto à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa.
A APG/GNR mantém a sua proposta conjunta com a ASPP/PSP e que prevê um suplemento de risco de 400 euros, com implementação faseada em três anos, iniciando-se nos 200 euros.