O Conselho de Ministros aprovou hoje o alargamento do Conselho Consultivo da Juventude (CCJ), visando aumentar a representatividade do movimento associativo e reforçar o foco em áreas de igualdade, integração e inclusão.
Na busca por debates cada vez mais plurais no seio do CCJ, órgão de consulta governamental no âmbito da Juventude, o Governo decidiu alargar a representatividade do movimento associativo neste órgão.
Este alargamento não só visa potenciar a diversidade de vozes dentro do conselho, mas também pretende atribuir especial atenção a temas cruciais como igualdade, integração e inclusão. Para tal, a nova composição do CCJ integra diferentes representantes de setores da sociedade.
Segundo o comunicado, o CCJ passará a contar com um representante da Rede Ex Aequo – Associação de Jovens LGBTI e Apoiantes, um membro da REDE – Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens e ainda um jovem das comunidades ciganas. A representação também é estendida às pessoas jovens com deficiência, aos jovens das comunidades imigrantes em Portugal e a um membro designado pela Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial.
O meio ambiente também ganha espaço no CCJ com a entrada de um representante jovem das associações de defesa do ambiente. Outra novidade é a efetivação de um representante da Fundação da Juventude. Adicionalmente, serão integrados três jovens de reconhecido mérito, com idade até 30 anos, escolhidos pelo membro do Governo responsável pela área da juventude.
Além destas alterações na composição, o Conselho de Ministros decidiu também reformular as competências do CCJ. Uma das principais missões do conselho será agora identificar áreas de intervenção prioritária no domínio da juventude.
1 comentário
As vozes dos representantes do LGBT e da comunidade cigana, vão certamente ser uma grande mais-valia para o nosso país.