Os funcionários públicos irão estar em greve, nesta sexta-feira, em defesa de aumentos salariais, o que deverá levar ao encerramento de escolas e de serviços municipais e ao cancelamento de atos médicos. As três organizações sindicais que convocaram a paralisação mostraram a certeza de que “esta vai ser uma grande greve nacional na administração pública, tendo em conta o descontentamento demonstrado pelos trabalhadores”.
Primeiramente a greve foi convocada pela CGTP, para pressionar o Governo a incluir no Orçamento do Estado para 2019 a verba necessária para aumentar os trabalhadores da função pública, cujos salários estão congelados desde 2009. No entanto, após a última ronda negocial no Ministério das Finanças, no dia 12, a FESAP e o STE, ambos filiados na UGT, anunciaram que também iriam emitir pré-avisos de greve para o mesmo dia.
A CGTP exige aumentos de 4% e um incremento mínimo de €60, para quem ganhe até €1500. A FESAP reivindica 3,5% de aumento e o STE reclama 3%.
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