O IPMA (Instituto Português do Mar e Atmosfera) considerou, esta sexta-feira, que o mês de outubro último foi “muito quente” em relação à temperatura do ar e normal em relação à precipitação. O valor médio da temperatura média do ar – 17.73°C – foi o 6º mais alto desde 2000, com uma anomalia de 1.52°C em relação ao valor normal 1971-2000.
O valor médio da temperatura média do ar, 17.73 °C, foi o 6º mais alto desde 2000 com uma anomalia de +1.52 °C em relação ao valor normal 1971-2000.
O valor médio de temperatura máxima do ar, 23.69 °C, foi superior ao valor normal, + 2.46°C, sendo o 5º valor mais alto desde 2000. O valor médio de temperatura mínima do ar, 11.77 °C, foi 0.58 °C superior ao valor normal.
Durante mês de outubro “salienta-se a persistência de valores de temperatura máxima do ar quase sempre acima do valor normal, sendo de realçar os períodos de 6 a 15 e 18 a 21. Em relação à temperatura mínima do ar, e até dia 20, verificaram-se valores próximos ou superiores à normal, a partir de dia 22 os valores foram inferiores, verificando nos últimos dias do mês (29 a 31) uma subida acentuada”, explica o IPMA.
O valor médio da quantidade de precipitação em outubro, 87.7 mm, foi próximo do valor normal 1971-2000, correspondendo a 89 %. Durante o mês de realçar o período 28 a 31 com a ocorrência de precipitação, por vezes, persistente e forte a muito forte nos dias 29 e 31 nas regiões do Norte e Centro e no dia 30 nas regiões do Centro e Sul.
No final do mês de outubro 28% do território estava em situação de seca meteorológica. “Verificou-se uma diminuição da área em seca meteorológica no Alto Alentejo, mas por outro lado um aumento da intensidade no Baixo Alentejo e Algarve, com alguns locais na classe de seca severa”, conclui.