A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) decidiu pedir ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a abertura de um inquérito para apurar as razões da falha do sistema de videoarbitragem (VAR) no jogo entre FC Porto e Arouca, ocorrido na quarta jornada da I Liga.
Segundo comunicado emitido pela LPFP, a decisão de instaurar um processo de inquérito surge após a recepção das explicações por parte do Conselho de Arbitragem da FPF e dos relatórios dos delegados ao jogo. O organismo pretende “averiguar os motivos que causaram a mesma, de forma a que se possam apurar responsabilidades sobre o sucedido”.
No último domingo, o sistema VAR ficou inactivo durante 14 minutos no Estádio do Dragão, mais precisamente entre os minutos 87 e 90+11 do encontro que terminou com um empate a uma bola.
Durante esse período, o árbitro do jogo, Miguel Nogueira, chegou a assinalar uma grande penalidade a favor do FC Porto, que foi posteriormente revertida após contacto telefónico com o videoárbitro. Sem a possibilidade de rever as imagens, Nogueira comunicou a decisão aos treinadores das duas equipas, gerando controvérsia.
O FC Porto já se pronunciou sobre o caso, através de um comunicado, protestando o resultado do encontro e solicitando a sua anulação. No comunicado, o clube portista afirma que a acção do árbitro constitui uma “violação das regras de jogo” e que o erro teve “potencial impacto grave no desfecho do encontro”.
A falha do VAR gerou ampla discussão no meio desportivo e agora caberá ao Conselho de Disciplina da FPF apurar as responsabilidades e as eventuais consequências deste incidente.