A Lipor prepara-se para encerrar em 2022 a sua última unidade de aterro sanitário, na Maia.
A Lipor prepara-se para encerrar, já em 2022, a sua última unidade de aterro sanitário, na Maia, que será convertida em espaço verde, adiantou esta sexta-feira a empresa.
O objetivo é encerrar “no próximo ano”, mas “ainda vai demorar um bocadinho”, explicou hoje à Lusa Abílio Moreira, responsável por aquela unidade, citado pela Executive Digest.
Para já, está em consulta pública, até segunda-feira, o projeto para requalificação dos taludes. É preciso, primeiro, “suavizar a atual inclinação dos taludes”, “apresentar um projeto de encerramento”, ambos a ter de ser aprovados pelas entidades. Desse modo, prevê que o encerramento vá sendo “desenvolvido ao longo do próximo ano”.
Aquela parcela é a única que ainda funciona no terreno da Central de Valorização Energética e Confinamento da Lipor, na Maia, depois de já ter sido desativado o alvéolo norte, uma operação que “ainda não está concluída, mas já está a ficar com o aspeto final”.
A empresa lançou um repto à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto para ajudar a planear o futuro daquele espaço.
Para o alvéolo norte, já há “algumas boas ideias para fazer a reconversão” para um espaço verde. Mas também esse processo, como o de encerramento, “é faseado”, porque “quando se mexe neste tipo de estruturas é preciso um período de um ano, um ano e pico, para verificar a estabilidade”.
A Lipor é responsável pela gestão de resíduos de oito municípios da Área Metropolitana do Porto: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde.