O centro destina-se a acolher temporariamente utentes idosos sem retaguarda familiar ou institucional que não estejam infetados com a Covid-19.
O Município da Maia tem desde esta quinta-feira, 9 de abril, em funcionamento o Centro de Acolhimento Covid Negativo, destinado a acolher temporariamente utentes idosos sem retaguarda familiar ou institucional que não sofram de doença infetocontagiosa Covid-19 ou outra que obrigue ao seu isolamento clínico e que reúnam condições de independência em relação a Atividades de Vida Diária.
A instalação foi criada pela Câmara Municipal da Maia, homologada pela Saúde Pública e supervisionada pelo ACES MAIA/Valongo. Funciona na Escola EB 2/3 de Gueifães e a admissão de utentes residentes no concelho depende obrigatoriamente da sinalização por parte das equipas clínicas e sociais dos centros hospitalares e estruturas residenciais para idosos. Tem capacidade para 150 camas e o contacto deve ser feito através do e-mail [email protected].
O centro arrancou hoje com a fase de formação em contacto experimental, já com a presença das equipas multidisciplinares, sendo que a partir de segunda-feira, dia 13 de abril, estará preparado para acolher a população referenciada.
A direção clínica é de Gustavo Ferreira, Presidente do Conselho Clínico do ACES Maia/Valongo, a direção técnica está a cargo de Raquel Freitas, diretora técnica do Centro de Dia de S. Pedro Fins e a assessora de direção é a enfermeira Fernanda Sousa, presidente da LACESMAIA. Estes profissionais de saúde estão à frente de uma equipa multidisciplinar que integra médicos e enfermeiros, nutricionistas, farmacêuticos, assistentes sociais, psicólogos, agentes/auxiliares de geriatria, auxiliares de serviços gerais e limpeza e Proteção Civil.
Com exceção do corpo clínico, colocado pela Cruz Vermelha Portuguesa, os restantes elementos da equipa multidisciplinar provêm da Bolsa de Reforço Solidário constituída para o efeito, sob a tutela da Câmara Municipal da Maia.