A Maiambiente recolheu e enviou para reciclagem 27.211 toneladas de resíduos, um aumento de 2,8% face ao ano anterior. Os biorresíduos atingiram um máximo histórico de 7.060 toneladas.
De acordo com um comunicado da Maiambiente, empresa responsável pela gestão de resíduos no concelho da Maia, o município registou um novo recorde na reciclagem, com um total de 27.211 toneladas de resíduos recolhidos e enviados para reciclagem em 2024. Este valor representa um crescimento de 2,8% face ao ano anterior e um indicador de preparação para reutilização e reciclagem de 51%.
Os biorresíduos, que incluem resíduos alimentares, de jardim e verdes, registaram um crescimento expressivo, alcançando as 7.060 toneladas, o valor mais alto de sempre. Entre estes, os resíduos alimentares aumentaram 19,7% (3.616 toneladas), os de jardim cresceram 8,4% (2.996 toneladas) e os resíduos verdes dos cemitérios registaram um acréscimo de 15,9% (448 toneladas). Após tratamento, estes resíduos permitiram obter 1.600 toneladas de composto orgânico utilizado na fertilização dos solos.
Marta Peneda, presidente do conselho de administração da Maiambiente, sublinha que os biorresíduos são a fração que mais cresceu na recolha municipal e ocupam o terceiro lugar em volume absoluto. “A Maia está no caminho certo para atingir os objetivos traçados no seu Plano Estratégico Municipal para a Gestão de Resíduos Urbanos (PAPERSU), que prevê a recolha de cerca de 14 mil toneladas de biorresíduos até 2030”, afirmou.
A recolha seletiva registou aumentos em todos os fluxos recicláveis, com máximos históricos anuais em várias categorias: o papel atingiu 4.509 toneladas (+2,4%), as embalagens 3.834 toneladas (+3,5%), o vidro 3.614 toneladas (+0,4%), a madeira 2.034 toneladas (+4,1%), o plástico 669 toneladas (+14,6%) e os têxteis 305 toneladas (+12,4%). Também os resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos aumentaram para 246 toneladas (+17,3%), assim como os objetos volumosos, que chegaram às 695 toneladas (+12,7%).
No sentido inverso, a recolha de resíduos indiferenciados registou uma redução de 0,5%, fixando-se nas 37.207 toneladas, um dado considerado positivo por evidenciar uma maior adesão da população à reciclagem.