Os partidos políticos trocaram acusações nas redes sociais, a propósito da aquisição de uma viatura para a autarquia, em plena pandemia.
A polémica estalou esta semana, entre as secções da Maia do Chega e do Juntos Pelo Povo (JPP). Em causa está uma publicação que critica a aquisição, pela Câmara Municipal da Maia, de uma viatura ligeira de passageiros, pelo valor de mais de 66 mil euros, em plena pandemia – o contrato foi assinado a 23 de abril de 2020.
O líder da concelhia maiata do Chega, André Almeida, divulgou o contrato na sua página da rede social Facebook, com o comentário: “A vergonha dos nossos políticos não tem limite! Em tempo de pandemia compram carros de quase 70.000€ com os nossos impostos!”.
Entretanto, as mesmas imagens publicadas pelo líder do Chega apareceram na página do JPP Maia. “Palavras para quê?”, é a descrição que se pode ler nesta publicação.
André Almeida foi rápido a responder a esta “usurpação”, num comentário à publicação do JPP. “Podiam fazer o trabalho de casa e não aproveitar o dos outros”, atacou.
O recém eleito presidente do Chega da Maia, acrescentou ainda que ficou “pasmado com a coragem na ausação”, denunciando que o “representante máximo” do JPP na Maia, [Francisco Vieira de Cervalho], “em sede de reunião de executivo aprovou a aquisição de um telemóvel para uso próprio com fundos da autarquia”. Na mesma resposta, André Almeida atira que “se os valores são significativamente diferentes, o princípio é precisamente o mesmo”.
Esta critica não mereceu resposta por parte do JPP, acabando por ser ocultada, pouco tempo depois, da página do JPP Maia.