Ao longo do concelho estão definidas várias áreas de reabilitação urbana, mais concretamente seis, onde a regeneração do espaço colhe benefícios fiscais, com o objetivo de desenvolver novas centralidades.
Estes incentivos traduzem-se nomeadamente em isenções no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) por um período de três anos com possibilidade de renovação por mais cinco anos, isenções no Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), de acordo com determinados parâmetros, bem como a redução a metade das taxas devidas pela avaliação do estado de conservação, entre outros, estando direcionados a moradores ou futuros moradores e investidores, sejam construtores ou outros agentes imobiliários.
O Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, afirmou a propósito da apresentação pública da Operação de Reabilitação Urbana de Moreira e Vila nova da Telha, esperar “que estes instrumentos, que congregam uma série de benefícios fiscais, atraiam investimentos privados na reabilitação do edificado”.
ARU de Moreira e Vila Nova da Telha
A Câmara da Maia prevê investir cerca de 25 milhões de euros na Área de Reabilitação Urbana de Moreira e Vila Nova da Telha, de acordo com um plano a dez anos, apresentado no último sábado.
O projeto inclui a criação do parque do Lidador, bem como a beneficiação do polidesportivo da escola e jardim-de-infância ali localizados, vários arranjos de arruamentos e estradas, a criação do parque urbano de Pedras Rubras e a implementação de vários programas como um de apoio social e educativo.
A próxima ARU a ser apresentada publicamente será a do Castêlo da Maia, ainda durante o mês de fevereiro.