O relatório da Faculdade de Engenharia desaconselha as linhas que ligariam o Aeroporto à Maia e o Fórum Maia ao Hospital de São João e coloca os serviços de metrobus, ou Bus Rapid Transit como possíveis soluções.
O mapa da expansão da rede do Metro do Porto ainda não está fechado mas, pelo último relatório da Faculdade de Engenharia que avaliou a procura potencial de eixos para consolidação deste sistema de transporte, as duas novas linhas de metro da Maia não seriam ser construídas.
Recorde-se que a linha que ligaria a Maia ao Hospital de São João está pensada desde 1998, quando das bases de concessão do metro, e que, ainda no passado mês de outubro, Silva Tiago saiu de uma reunião com o presidente da Área Metropolitana do Porto e afirmou que lhe foi dada a garantia de que estas duas novas linhas “vão mesmo para a frente”.
Ora, segundo o estudo da Faculdade de Engenharia que avalia a possível procura das novas linhas do metro, a opção mais viável para a Maia seriam serviços de metro bus, ou BRT (Bus Rapid Transit).
Ao que o Público avança, a Câmara da Maia já terá pedido a revisão do Estudo, “no qual não terão sido tidos em conta dados que melhorariam a procura estimada da linha entre o Hospital de São João e o centro da cidade”.
A expansão global da rede de metro terá um valor estimado de 1300 milhões de euros, que será pago com a ‘bazuca’ europeia, com o Plano Nacional de Investimentos e com os fundos comunitários, mas que ainda não está fechado.
A única certeza, para já, é que, ao contrário do que aconteceu na primeira fase, a empresa Metro do Porto não se vai asfixiar em dívida bancária para fazer crescer o sistema.